Jasmim em mim


Jasmim em mim

Era dissipado o maior cheiro de jasmim quando pensava na realidade daquele momento!

A capacidade de mergulhar no meio desse cheiro me fazia confundir se era um sonho ou uma tola imagem da cabeça em desespero.

Acordava novamente e novamente era um tudo de real que aconteceu e acabou!

Pois não sabia porque o cheiro me tomava e as cores não me deixavam dizer aquelas palavras.

Jasmim, que era um cheiro reconhecido!

Não estava ali! Mais nessas situações era o que continuava a marcar!

Não era de certo real, mas era sempre uma provação, uma provocação, de cheiro que antecipava do ocorrido futuro.

Entrava naquela torrente…uma serpente que não respeita janela ou porta cerrada.

Era de se pensar que o tempo se fez, e o momento pediu duas palavras objetivas e que poderiam ser rimadas!

Já era assim que acontecia! Adormecia em pleno dia!

A de ver que conseguir flutuar para longe, e o cheiro permanecer! O que insistia?

Mais preferindo não olhar de onde o cheiro se fazia mais forte e vulgar…

Encobri os olhos e a cor quase branca do passado!

Continuei a buscar outra flor que fosse…

Mais cor, cheiro e desatino que aquela.

Jasmim que não é nenhuma mulher, pensamento ou ilusão…

Mas é tu Jasmim que não permite que nenhuma flor real e linda!

Se sobre saia! Por quê vem e se acalanta no meu inconsciente?

ABAIXO VÍDEO ÁUDIO TEXTO POEMA

 

Ronicley Eduardo Corrêa de Araújo

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